Juan Rulfo nasceu em 16 de maio de 1917, em Apulco, no México, mas foi registrado na cidade de Sayula. Viveu em um pequeno povoado chamado San Gabriel, mas as mortes de seu pai, em 1923 e de sua mãe, em 1927, fizeram com que ele tivesse que se mudar para um orfanato na cidade de Guadalara, capital do estado de Jalisco.
Ficou no orfanato até 1932 e, depois disso, frequentou um seminário em Jalisco e mudou-se para a Cidade do México, onde pretendia se matricular na universidade. Não conseguindo fazê-lo, se inscreveu como ouvinte no curso de História da Arte e também no de Filosofia. Durante as décadas de 1930 e 1940, trabalhou em vários lugares do México, viajando muito por todo o seu país. Se casou em 1948 com Clara Aparicio, com quem teve 4 filhos.
A partir de 1945 começa a publicar contos em revistas, mas é somente em 1953 que publica seu primeiro livro: El llano em llamas (O chão em chamas), um livro de contos. Seu único romance é publicado dois anos depois e é intitulado Pedro Páramo. Esses dois são os únicos livros escritos por Juan Rulfo durante sua vida. Depois disso, trabalhou no instituto nacional indígena mexicano, além de escrever roteiros para cinema e de ser muito admirado por outros grandes escritores, como Carlos Fuentes e Gabriel García Márquez.
Recebeu vários prêmios por sua breve, mas grandiosa obra. Entre esses prêmios, estão o príncipe de Astúrias, em 1983, na Espanha, e o prêmio nacional de literatura, em 1970, no México. Morreu de câncer no dia 7 de janeiro de 1986, na Cidade do México.
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